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Para comprovar o acesso, o Anonymous publicou na internet uma lista de bancos de dados disponÃveis nos sistemas da JBS e outra com suas etiquetas de produção – algumas, inclusive, teriam sido alteradas pelo grupo. Em manifesto, o grupo se refere à empresa como “uma corja de ladrões, corruptos (...) que estão acabando com nosso povo e nosso paÃs”.
No texto, ainda, tentam tranquilizar os funcionários da companhia, afirmando que não existe problema algum com eles, e desafiam as autoridades. “Não vamos sossegar. Vocês podem pegar um, dois, três, quatro de nós, mais (sic) nunca conseguiram (sic) deter a todos”, termina o grupo, antes de apresentar uma sequência de informações sobre o banco de dados que comprova a invasão.
Apesar da revelação, dados de executivos ou usuários dos sistemas não foram vazados, nem senhas ou outras informações confidenciais. No passado, entretanto, o Anonymous já realizou ações semelhantes, revelando uma lista de e-mails relacionadas à Odebrecht, por exemplo, bem como invadindo os sistemas da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) em protesto contra a iminência da imposição de franquias na banda larga doméstica.
A JBS, que é dona da Friboi, Seara, Swift e outras marcas, se tornou o centro de uma grande crise polÃtica na última semana. Em delação premiada, Joesley Batista, dono da companhia, revelou suas relações com o governo, que incluem mais de R$ 500 milhões em doações a polÃticos ao longo dos últimos 15 anos e gravações do presidente Michel Temer negociando o pagamento de propina ao ex-deputado Eduardo Cunha. Outros nomes, como Aécio Neves, Fernando Pimentel, Cid Gomes e Gilberto Kassab – bem como os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff – também foram citados.
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